quinta-feira, 24 de abril de 2008

Telefônica, Panamericano e Atlântico Investimentos, sinônimos de falta de caráter

Semana passada fiquei estarrecido ao chegar em casa e me deparar com duas cartas: uma do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e outra da Serasa. Ao que me conste na memória não deixei de pagar nenhuma conta. Quando liguei no telefone informado em uma das cartas descobri que se tratava de um conta telefônica.

- Mas como? Indaguei ao atendente - Pois tive uma linha telefônica há quatro anos e cancelei-a por a empresa Telefônica não cumprir com o valor acordado para assinatura.

Esse blog não tem o intuíto de postagens pessoais, mas preciso desabafar. Foi muito mal atendido por um atendente que aparentemente não sabe lidar com pessoas. Eis que ele informou que a empresa que estava efetuando a cobrança seria a "Atlântico Investimrntos" e mais tarde descobri que quem está por trás disso tudo é o Banco Panamericano.

É impressionante como esse pessoal faz tudo errado, mas pior ainda é a falta de idoneidade das empresas Telefônica, Panamericano e essa desconhecida Atlântico Investimentos. Sem se quer um contato para esclarecimentos ou uma carta via correio, já vai sujando o nome das pessoas.

O cúmulo do absurdo é que passei um fax de próprio cunho há uma semana, conforme solicitado pelo atendente estúpido, e até o momento não obtive resposta. Espero que demorem só mais um pouquinho e se algum dano moral me for causado, não hesitarei em processar essas empresas.

O Monge e o Executivo

A linguagem é simples e o tema abordado tão quanto, eu diria até “feijão com arroz”. Apesar de muito debatidas em livros de auto-ajuda, as teorias e ensinamentos que o livro “O Monge e o Executivo” trazem são essenciais para a sobrevivência nas selvas corporativas.


É leitura obrigatória para para gestores cujo super-ego supera a grandiosidade da essência humana. O livro é uma lição de liderança que mostra a diferença entre liderar com autoridade e liderar com poder, onde no segundo caso muitos “Gerentes” abusam de seus cargos para ordenar tarefas e obter resultados em interesses próprios.


O autor esclarece que ninguém gerencia o próximo, apenas suas próprias vidas e leva as pessoas refletirem sobre suas ações com colegas de trabalho e até mesmo o relacionamento familiar.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Saúde vendida como mercadoria

Nos últimos anos a saúde pública se tornou um caos e as pessoas foram obrigadas a buscar alternativas de suprir suas necessidades e não ficar à mercê dos serviços do governo. Um abuso, uma vez que já pagam muitos impostos para isso.
Ocorre que esses fatores contribuiram para aumentar as carteiras de seguradoras e medicinas de grupo. Entretanto, alguns desses setores tratam a saúde como mercadoria, um produto para gerar lucro.
Quem paga a conta mais uma vez é o contribuinte que se vê sem saída diante dos monopólios.
No ano passado houve uma onda de Ipos no setor, que começou bem e fez com que algumas dessas empresas triplicassem seus patrimônios, mas a gestão equivocada e entrada precoce no mercado de ações contribuiu para que a médio prazo elas perdessem credibilidade com os investidores.
Recentemente a divulgação do novo ROL de procedimentos da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) fez com que as ações do setor despencassem ainda mais. Mesmo com o mercado em alta, elas não conseguem acompanhar o aumento do índice da Bovespa e se mantém com indicadores negativos.
Para quem quer investir nas empresas de medicina de grupo e seguradoras de saúde com capital aberto, esse é o momento, pois, há possibilidades de recuperação e, no momento as ações estão cerca de 35% abaixo do que realmente valem.